quarta-feira, 4 de maio de 2011

    Sociedade atual

Quanta individualidade
Nesses seres humanos 
dessa cidade.
Seres urbanos?
Com certa idade?
Já não vejo beleza
pra outros alguém,
pra tal alvareza
sermos Ninguém.
Não somos tão calados?
Somos tão fechados?
Pra que tudo isso
nessa cidade?
Parece que somos 
seres inanimados.
Não olhe pra mim,
não chega nem perto,
sou meio assim,
todo encoberto.
Não quero nem papo,
nem te conheço.
A noite eu vejo 
que tudo é desejo.
Desejo daqui,
desejo de lá
lá da onde o alguém
há de estar.
Oh vida bela
Te amo assim
Donzela
Amar te tão mera.
A noite eu vejo,
que tudo é desejo
já tenho no peito
o que é suspeito.
Tudo passara
nada sobrara,
O que tenho aqui,
não terei mais lá!
Pessoas assim,
não há de estar.
Pro outro além,
nada restar.
Não pense assim criatura,
parece até uma loucura
todos assim como caricatura
sem sair do papel
pra vim ver a cura.
Vida,vida,vida
Te tenho aqui
meio comprida.
Pra fazer de te
A minha saída.

Autor: Deivid Aguilar

Não copie, crie!

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